quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pequenos Milagres acontecem.


Salve Discipulos

depois de um ano de lutas & vitorias conseguimos finalizar e lançar nosso primeiro cd "pequenos milagres de um santo barroco de barro" do Reverendo T & os discipulos Descrentes. muita gente boa participou e tornou o cd uma realidade agradavel.
quem ouviu pode atestar o que vos digo.

fizemos tb um show de lançamento do cd onde contamos com a Pastel de miolos travestidos de discipulos descrentes e o resultado foi mais uma vez sensacional.

agora só nos resta agradecer e esperar que o proximo ano nos traga novas surpresas e desafios.

sigo tentando.

Creia.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Show de lançamento.



Onde comprar o cd do Reverendo T & os Discípulos Descrentes.


Casa de cinema
Rua Odilon Santos
Shopping Rio Vermelho

Mídia Louca
Rua fonte do boi
Rio Vermelho

Perola Negra
Canela

Trenchtown
Pituba

Urbanorama
Rio Vermelho

ou mande e-mail:
saorockdiscos@terra.com.br
brechodiscos@gmail.com

Compre também:
PASTEL DE MIOLOS | Da Escravidão Ao Salário Minimo (CD2010)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Milagres acontecem.

Ele chegou. ele esta entre nós.
depois de uma longa jornada/parto finalmente o cd "pequenos milagres de um santo barroco de barro" do REVERENDO T & OS DISCIPULOS DESCRENTES nasceu.

Agora é real. ele existe. uma etapa termina para logo em seguida começar outra.
o que fazer? como vender/divulgar? criticas, sugestões, ofensas, elogios.
por hora o momento é de festa, alegria, mais uma sonho realizado. objetivo cumprido. sensação boa do dever cumprido.

de cara gostaria de agradecer aos que me ajudaram, aos que acreditaram e aos que simplesmente se omitiram ou duvidaram: a soma disso me fez seguir em frente.

aos que participaram, tocando ou cantando, meus sinceros agradecimentos e desde já meus pedidos de desculpas se por algum motivo não gostarem do que vão ouvir.
uma coisa é certa: voces arrasaram, foram generosos e talentosos ao extremo.
sou fã de todos voces. creiam.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Texto de Paquito pro Terra Magazine


Quinta, 21 de outubro de 2010, 08h09 TERRA MAGAZINE
Toni Lopes, poeta do rock baiano
Paquito De Salvador (BA)

"Maluca
Lindamente louca
Me dá um beijo na boca
Me jogue uma pedra na nuca
Sai desse asilo
E vem me amar"


Lá se vão quase trinta anos, desde a primeira vez que ouvi estes versos, ao ser chamado para cantá-los, num festival universitário de música, por meu amigo Ataualba Meirelles que me deu, entre outras coisas, este nome, Paquito, que adotei de imediato.
Ataualba, ou, mais simplesmente, Zito, era o autor da música, mas o letrista era Toni Lopes, com uma pequena e substancial ajuda do seu irmão André Luiz. André, morto em 1983 num acidente de moto, era fã de Roberto Carlos, poeta, e programador visual da Código, revista de poesia editada pelo saudoso Erthos Albino de Souza, braço forte do concretismo na Bahia.
Tempos heróicos eram aqueles em que um amigo chamava a gente pra se apresentar num palco apenas um dia antes, a gente ia, fazia, acontecia, e era um barato. Talvez Marcelo Nova já tivesse fundado o Camisa de Vênus, fazendo jus a uma tradição baiana - que remonta a Raul Seixas, Caetano e, mais remotamente, Gregório de Matos - de sermos abusados e combativos. O que sei é que se começava a respirar novos ares roqueiros, graças aos punks e à new wave, inclusive na Bahia, onde ascendia também a nova música de carnaval, com um viés comercial que a turma do rock não possuía. Por isso, muito se brigava, se debatia, apesar de nem haver o termo axé-music.
Alguns anos mais tarde, fui reapresentado a Toni por Eduardo Luedy, meu parceiro, que chegou a produzir um disco dele, e me mostrou Cristo de Pedra, de Toni e Jorge Afonso.

Braços abertos
Eterno sorriso de quem espera
Olhos no nada
Bondade destilando ódio na primavera
A seus pés
Seres sem graça fazem uma prece
Calma da pedra
Que sabe não poder ter pressa


Depois do Corcovado, de Tom Jobim, é a música mais bonita que conheço, inspirada no Redentor carioca, além de profundamente cristã, no que o cristianismo tem de radical e questionador, levando o (des) crente, não à salvação, mas à perdição.

Meu coração é a cara de Cristo
Meu rosto, um pouco triste


Um pouco tristes, um tanto raivosos, cheios de vida e de morte, nunca falsos, são os versos de Toni. E ele é profundamente ligado a esta tradição de dilaceramento, libertário que assume as culpas e as dores, mas, sobretudo, original. Um poeta que escolheu, enfim, se expressar através do rock, arte do seu tempo, e diz não se levar muito a sério.

Tá certo que eu errei que te chamei de galinha
Mas, escuta meu bem, a culpa não é só minha


Outra parceria com Jorge, Ninfomaria, mais pop e auto-irônica, que conheci na voz de Moisés Santanna, no final da década de 80.
Moisés, assim como Ronei Jorge, Nancyta, Álvaro Lemos, Duda Luedy, Heyder, Ataualba, Dão, Arthur Ribeiro, Dois em Um - e este que vos escreve - entre outros, foram chamados por Toni para participar, tocando ou cantando, do CD Reverendo T e os discípulos descrentes, por serem seus parceiros, e também por fazerem parte do underground do rock baiano, um elo entre Marcelo Nova e Pitty, que são a ponta do iceberg de uma turma que, de alguma maneira, tocou a vida da cidade de Salvador, mais heterogêneos e diferenciados do que se poderia supor.
O disco ainda virá à luz em novembro, mas a sensação de pertencimento a uma parte, mesmo nublada e dispersa, da história da música baiana, foi forte, pelo menos para mim, ao estar no estúdio com Toni, Paulinho Oliveira, Duda Luedy e Heyder, os dois últimos, ex-companheiros da Flores do Mal, banda de rock da qual fiz parte até 1990.
Este texto poderia ser apenas nostálgico não fosse Toni uma grande figura. Ex-comerciante, ex-juiz de futebol, museólogo de formação, mas, sobretudo, um poeta meio louco e muito lúcido.

A rotina, os adultos
Reuniões, batizados
Casamentos, certificados
A loucura dos carimbos
O desespero com os preços
A troca de gentilezas
Telefones e endereços
A rotina dos adúlteros
Traições, motéis
Beijos, sonhos e anéis
A ternura, o pecado
O tempero dos fingidos
A hora bem marcada
Amor eterno aos traídos


Sobre o disco propriamente dito, Tony adotou uma formação incomum para o rock, influência de Lóki, disco de Arnaldo Batista: baixo e piano, a cargo de Vandex, e bateria - tocada pelo próprio Toni - em todas as faixas, com um ou outro instrumentista convidado, além dos intérpretes. No caso dos instrumentos acrescentados, algumas intervenções funcionam bem, outras não. Poderia, enfim, ter havido um capricho maior na finalização dos arranjos, uma enxugada aqui, outra ali, e uma mixagem mais resolvida.
Mas a voz do poeta está em dez faixas - iguais a outras dez com os intérpretes convidados, o que o torna um lançamento diferenciado - mais falando que cantando as palavras, mastigando-as, convencendo-nos da força de seus versos. E os versos, não custa repetir, são o melhor do reverendo T.
Que Deus, em sua infinita inexistência, o tenha.

Contato Toni Lopes: saorockdiscos@terra.com.br

Paquito é músico e produtor.
Fale com Paquito: anjo.paquito@terra.com.br

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

elogio a loucura.


Elogios não são freqüentes na minha vida musical. São raros. E não acho isso nenhuma injustiça não, pelo contrario acho que reflete a realidade dos fatos. Não faço musica (coisa q nem sei fazer) para ganhar elogios, mas eles são úteis e prazerosos quando aparecem, creia.

Depois do lançamento do single virtual (baixe aqui em www.verbo21.com.br) apareceu esse q coloco ai embaixo. É suspeito, claro porque é do Sergio da tortofonogramas, mas tenho certeza é sincero e isso me basta.

As fotos q ilustram esse post são de Miguel Cordeiro (KOYOTES) que pra minha alegria conseguiu uma brecha e soltou a voz em "quem pode explode" e da grande Nancy Viegas ou simplesmente Nancitta que arrasou em Os bêbados (uma das minhas musicas favoritas)

olha ai o comentario:

“já baixei e já ouvi...”.
gostei muito, velho!
mesmo sem mixar.
quem mixou, Vandex?
se o restante do disco vier nessa
pegada, vai ser um disco foda.
rolam umas desandadinhas de
vez em quando mas nada que
atrapalhe? vc gravou batera sem
metrônomo?
adorei o groove e o tecladinho
viciante de Os Bêbados.
o groove e pianos de A Culpa tb
são bem grudentos e gostei muito
do sax, deu bastante cor à coisa.
as letras são filhas-da-puta, de
um jeito que eu gosto, quase
punk.

com orgulho eu ponho o selo do
selo nesse disco, velho. se pude$$e
faria muito mais, pq vc merece e pq
o bagulho tá realmente bom - o q eu
já imaginava q fosse ser ““.
abração,
Sérgio Franco Filho.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

REVERENDO T. REÚNE ALTO CLERO DA MÚSICA INDEPENDENTE BAIANA PARA ENTOAR SEUS CÂNTICOS SAGRADOS by Chico Castro (jornal A Tarde – 07/09/2010)



Ele é o santo padroeiro do underground local. Senhoras e senhores, Tony Lopes, o São Rock em pessoa, está de volta ao circuito – e ele traz boas novas.

Dentro de cerca de dois meses, esse veterano da música independente baiana lança, em CD físico, seu novo trabalho: Reverendo T & Os Descrentes.

Trata-se de um álbum no qual ele reúne composições criadas ao longo dos últimos 25 anos. Mas o projeto em si, tem, pelo menos, duas particularidades.

A primeira é a sonoridade da produção, calcada em piano, baixo e bateria. A segunda é que é um CD com lado A e lado B.

O lado A, ou seja, as dez primeiras faixas, contam com o próprio Tony interpretando suas canções. Já o lado B – as dez faixas seguintes – consiste nas mesmas composições, só que interpretadas por uma abençoada legião de vozes angelicais.

Olha só a escalação: Ronei Jorge, Moisés Santana, Dão, Artur Ribeiro (Theatro de Seraphin), Álvaro Lemos, Nancyta, Dois Em Um, Paquito, Miguel Cordeiro e Cássia Cardoso.

Além de todos esses convidados soltando a voz, o CD contou com a participação de músicos do quilate de Paulinho Oliveira (guitarra), Vandex (piano), Ataualba Meirelles (baixo), Marcão (saxofone), Fernando Cardel (teclados) e outros.

Trajetória de ativismo

Por enquanto, já dá para baixar um single na revista virtual Verbo 21, com as faixas A Culpa (dele e de Luisão Pereira) e Os Bêbados.

“Mas são as gravações com minha voz. As versões com os convidados, só quando o CD sair, lá para novembro“, avisa.

Tony, para quem não sabe, tem uma longa história de ativismo no underground baiano. Nos anos 1980, integrou bandas como Dúvida Externa, Guerra Fria e Moisés Ramsés & Os Hebreus.

Em 1991, lançou, em vinil, seu primeiro disco solo: De Quem é a Culpa?, como Tony & Os Sobreviventes.

“Minha intenção era me lançar como compositor. Só que fui mal interpretado. Quem ouviu, só ficou preocupado em achar minha voz ruim – ninguém prestou atenção as composições“, diz.

Depois, abriu duas lojas: a Na Mosca e depois, a São Rock. Hoje, vende CDs independentes via internet e leva adiante seu projeto Reverendo T.

Em paralelo, toca bateria nas bandas Koyotes (de Miguel Cordeiro) e Tilt (do ex-parceiro de Guerra Fria Evandro Lisboa). Amém.

Conheça / baixe o single: http://discipulosdescrentes.blogspot.com

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

D I S P O N I V E L .


O momento está próximo! Anuncia-se A NOVIDADE. Para quem tem ou não boa-fé. Crentes e descrentes.

As letras de Tony Lopes musicadas por ele e por velhos comparsas ganham uma nova sonoridade. A idéia é básica. Poucas notas, poucas informações e o objetivo claro de lhe seduzir.

O Cd “pequenos milagres de um santo barroco de barro” esta em fase de finalização, o que você ouve aqui é uma pré-mixagem.

Alem de contar com as versões da banda, terá também um “lado B” que trará as mesmas musicas cantadas por gente grande da musica alternativa baiana: Ronei Jorge, Moises Santana, Dão, Artur Ribeiro, Álvaro Lemos, Nancyta, Dois em um, Paquito, Miguel Cordeiro e Cássia Cardoso alem dos músicos Paulinho Oliveira, Ataualba Meirelles, Marcão, Fernando Cardel, Eduardo Luedy, Evandro Lisboa e Heyder Carvalho.

Outro destaque do cd é que o projeto gráfico ficou a cargo do genial Bruno Aziz e você tem um pouco disso aqui com essa capinha pro single.

As musicas escolhidas são:

A Culpa (Luisão Pereira / Tony Lopes) que tem o sax de Marcão (ex Koyotes)
Os Bêbados (Tony Lopes) com a guitarra de Paulinho Oliveira.

Milagre? Não, menos que isso. É o resultado de um trabalho honesto, sério.

Não é rock, samba, jazz ou pagode. O encontro de piano, baixo e bateria com pitadas de guitarras, sax, violões, sanfona e gaita geraram um novo som. Ou seria um velho som?

Tenha fé! Ouça as músicas e tire você mesmo as suas conclusões.



OBS. TEXTO EXTRAIDO DE WWW.VERBO21.COM.BR
obs2 para baixar va em www.verbo21.com.br

terça-feira, 17 de agosto de 2010

sobre o amanhã eu nada sei.


tem um bom tempo que não escrevo aqui. falta de tempo. de saco. de assunto.
a gravação foi quase que totalmente concluida, falta apenas uma voz.
ja fiz uma pre-mixagem que precisa de alguns pequenos consertos.
a ansiedade esta crescendo.

logo mais deve rolar o primeiro single virtual, com 2 musicas, uma previa do que virá. na verbo21.

as primeiras impressões dos que ouviram foram satisfatorias. acho que a maioria gostou. e olha que foram pessoas muito importantes. a feijoada com audição do cd rolou no sabado passado. nem todo mundo foi mas os que foram me deixaram bastante feliz. e triste por quem não foi.

fiquem atentos qua a qualquer momento conto mais algumas novidades. a parte grafica, feita por Bruno Aziz esta quase pronta. quero mandar tudo......pra fabrica. e pro inferno todo o resto.

terça-feira, 27 de julho de 2010

De longe e de perto



Às vezes nós pensamos quer estamos sozinhos. Que não existe ninguém por perto. Às vezes isso é verdade e em outras vezes tudo muda rapidamente.
Quando comecei a pensar nas pessoas/personalidades que iria convidar um nome gigante logo chegou a minha mente: Luisão Pereira. Ele já estava no disco desde o inicio, representado por uma parceria na musica “a culpa” e quase que seriam em duas musicas. Mas eu queria mais que um grande musico e amigo eu queria “Dois em Um”. Fernanda também fazia parte dos meus planos. Peguei o telefone, ou terá sido por e-mail, e pronto o problema tava resolvido. Luisão e Fernanda preferiram gravar em casa mesmo, mandei as bases (piano, baixo e bateria) de “Ahnimais” e eles fizeram a mágica acontecer. Poucos dias depois já tinha em mãos uma versão sensacional da canção. Logo vocês terão a sorte de ouvi-la.



Outro que não vi de perto foi o velho amigo Zitinho, digo o grande musico Ataualba Meirelles. A canção “Maluca” foi talvez a minha primeira parceria. Nos tempos idos da faculdade de museologia eu costumava fazer uns livretos de xerox e em um desses tinha a letra/poema que Zito musicou. Participamos de festivais e ela depois foi ficando esquecida. Só agora, 28 anos depois, resolvi tirá-la do baú.
Quem colocou a voz foi Ronei Jorge e para tocar o baixo e o solo de gaita foi convocado o grande Ataualba, ele tambem preferiu gravar no seu estudio (virtual estudio). Gol certo, o rock voltou a pulsar no sangue deste grande baixista. Que ele tenha se contaminado de vez.

Sem fotos (no studio) mais com eles gravados em minha alma e com essas fotos "roubadas" das suas paginas. Valeu.

E a vocês ouvintes/leitores invisiveis um conselho: Calma!
Esta cada vez mais perto a hora da revelação....

quarta-feira, 21 de julho de 2010

algumas estrelas em tempo de nuvens negras

essa galera ja passou pelo estudio em transe e deixou a sua marca.

em ordem: Tom Berbert Lopes, Jimy Berbert Lopes, Artur Ribeiro e Alvaro Lemos, Fernando Cardel (Koyotes),Cassia Cardoso, Dão e Marcão.








e ainda tem muito mais....

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os apostolos


Os apóstolos

S. m.
1. Cada um dos 12 discípulos do Reverendo T.
2. Aquele que divulga a boa musica.
3. Propagador de boa idéia musical ou doutrina.

Salve

O papo agora é serio o “Reverendo T & os Discípulos Descrentes” entraram em estúdio, gravaram algumas canções, chamaram ótimos músicos e interpretes (Moises Santana, Dois em Um, Dão, Roney Jorge, Artur Ribeiro, Leonardo Leão, Paquito, Álvaro Lemos, Cassa Cardoso alem dos músicos Heyder Carvalho, Eduardo Luedy, Evandro Lisboa, Fernando Cardel, Marcão e Paulinho Oliveira) para melhorar o que já era quase perfeito e concluíram a primeira etapa deste projeto.
Mas os dias são bicudos e a grana faltou (os dízimos ainda não apareceram) e para prosseguir com a brincadeira é necessário um pouco mais de “energia”.
Ai você me pergunta e daí?
Pronto. Agora você vai saber o que fazer para entrar para a historia da moderna musica baiana. O treco é fácil, se você esta lendo isso é porque é especial, e mesmo que não ache isso uma boa idéia, continuara sendo especial para nós. Sem problemas. Aceitando ou não. Você decide.

Serão 11 apóstolos, o 12º (Judas) já foi excluído porque entre amigos não cabe traição.

Você, sim você mesmo, pode ser um deles. Como? Vou explicar:
Por apenas R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) você adquire uma caixa com 25 cds, ganha uma camisa exclusiva e ainda tem o seu nome destacado no encarte do cd.
Se você é uma pessoa jurídica a cota sobe para R$ 500,00 (quinhentos reais) e sua marca aparece na contracapa do cd.

Se você quiser pode indicar novos apóstolos e/ou dar outro tipo de apoio ou sugestões.
O pagamento será antecipado, claro, e se você aceitar o convite é só entrar em contato pelo e-mail saorockdiscos@terra.com.br que te direi o que, como e quando fazer.

Então é isso, fico torcendo por você.

Reverendo T

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eu já falei sobre isso mas vou falar de novo.


14 de junho, segunda-feira enquanto a cidade se recupera de mais um final de semana nós partimos para mais uma aventura musical.

O dia começou estranho, tinha chuva, ligações que não se concretizavam, desistências, incertezas.

Mas uma voz se faria ouvir, e que voz.
Quando escolhi gravar a musica Maluca o cantor estava escolhido: Ronei Jorge.
Eu sabia ele ainda não. Mas não teve erro. Convite feito e aceito e enfim chegou à hora. 20 h no estúdio e prontos para começar.

Ronei é rock. Pronto eu disse. Um dos maiores cantores de rock que conheço.
Primeiro take e ele manda uma versão meio cool, mas muito boa. Guardamos e partimos pro segundo e matador segundo take. Gol. De placa. Ronei soltou a voz e incorporou toda a "viagem" da letra. Malucaaaaaaaa lindamente loucaaaaaaaaa.

Essa é com certeza uma grande versão. Se fosse nos tempos dos hits/singles com certeza emplacaria. No problems. O registro foi feito. Você verá/ouvirá.
Mas uma dose de felicidade na goela.

Como diria o rei: são tantas emoções.
E outras virão. creia

(foto roubada do fotolog de ronei)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Enquanto as mulheres esperam nós preparamos o presente




Sábado, dia dos namorados. Dia de gravação e de vários convidados especiais aparecerem juntos. Tempo de lembrar de um passado recente que o tempo vai distanciando aos poucos.
8 da manhã, ressaca moral. Ressaca não, logo percebo que ainda estou bêbado. A avenida baila na minha frente. Estou a caminho da barra, som no talo com Stones tentando me acordar. Primeira parada: Eduardo Luedy, parceiro de “narcisos” e convidado muito especial que vai colocar (lá ele) os violões, a cereja pro nosso bolo. Em seguida uma passada para pegar o mega astro da mpb da Bahia, digo do rock baiano: Paquito.



O telefone toca e Heyder avisa que já esta chegando ao estúdio, na hora marcada. Pisando fundo lá vamos nós, umas “flores do mal” num dia romântico. O telefone toca de novo: o grande guitarrista Paulinho Oliveira esta a postos pronto pra pegar o bonde pro sucesso. O detalhe é que tinha combinado com ele e a bebida me fez esquecer, mas no fim deu (lá ele) tudo certo. Pé na estrada desta vez ouvindo a musica nova de Paulinho.
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Vandex e seus botões estão preparados: gravando.
Não precisa dizer mais vou falar assim mesmo: coisa de primeira.


Paquito arrasou em “Cristo de Pedra” que logo depois ganhou a guitarra mágica de Heyder Carvalho.


Os deuses já estavam sorrindo, as “nossas” mulheres talvez não. Mas quando elas ouvirem o que foi gravado com certeza recompensarão os seus “homens”.
Paulinho Oliveira abriu a distorção e sua guitarra ecoou possante pelos quatro cantos do estúdio. Rock é rock mesmo.Ai chegou à hora do violão surreal de Eduardo Luedy, os narcisos do mundo sorriram e sorrirão cada vez que ouvirem esta interpretação.
Pronto o dia tava ganho, deixamos de ver o jogo da Argentina, perdemos o dia gravando, mas o jogo teve um grande vencedor: nós.
E em breve: vocês! Eu creio.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um clarão vindo do alem ilumina a escuridão



Quando tudo parece estar parado, estagnado eis que surge uma luz.
Ontem recebi uma ligação do grande irmão Luisão Pereira, ele que junto a Fernanda formam o Dois em Um (que lançou um excelente cd no ano passado) me perguntava se eu já tinha recebido o e-mail com a versão deles para a musica:

Ahnimais (Tony Lopes)

Os animais passam
Os animais pensam
Os animais rezam
Os animais riem

Ah! Como seria bom
Se os homens agissem
Como os a h n i m a i s.

Os animais amam
Os animais sonham
Os animais voam
Os animais criam

Ah! Como seria bom
Se os homens agissem
Como os a h n i m a i s.


Não, eu não tinha recebido e passamos o resto dia no telefone e no computador tentando fazer a conexão. Só a noite e depois de ter de criar este e-mail discipulosdescrentes@gmail.com ( que pode e deve ser utilizado para falar diretamente com o Reverendo T) pude finalmente ouvir a belíssima versão deles. Não houve surpresas. Eu já esperava algo do nível. E por certo será uma das faixas de destaque no cd do Reverendo T & os Discípulos Descrentes.
Pronto à alegria voltou.
Amanhã, sábado, estarei no estúdio gravando novas participações. Gente de talento. Vozes e guitarras que se somarão às bases já gravadas para dar um molho ainda mais especial.
To com pressa, quero acabar logo estas gravações e poder finalmente dividir com vocês esse mosaico de canções.
Acredite a hora esta bem próxima.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ansiedade é o nome da canção que não escrevi.

(Tom, Punk e Jimy)


O tempo corre cada vez mais veloz em direção ao desconhecido, que cada vez mais parece ser uma criatura dócil e ineficiente. Olho o relógio e quase não consigo ver os ponteiros que passam mais rápidos do que um formula um em disparada. Queria estar mais na frente. E ao mesmo tempo queria estar mais atrás. As coisas não acontecem.
Agora espero o tempo passar para que chegue logo a hora de dar continuidade ao processo.

Já fiz quase todos os contatos com as pessoas que participarão do cd. Alguns estão mais ansiosos, outros me parecem um pouco alheios. Eu acredito que no fim tudo vai dar certo.
Não sou um otimista, mas também não me considero um pessimista. Basta ter calma, coisa que às vezes me falta. Como agora.

Os meus filhos (Tom & Jimy) farão uma pequena participação e desde já também estão bem ansiosos. Devo gravá-los no próximo sábado. Espero que eles curtam o processo e que no futuro bem próximo possam estar dividindo canções comigo.

Não vou falar de nenhuma canção neste post. Vou deixar o tempo correr.
Talvez um pouco de calma agora me faça bem.

E você? Esta aflito ou apenas vai deixar o tempo passar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dias de explosões licitas véspera de implosões ilícitas.



A loucura esta nos detalhes. Não adianta achar que atirar pedras nas cabeças alheias ou rasgar dinheiro te faz uma cara doidão. Eu não acredito na insensatez, creio apenas nas bases que compõe a minha verdade, a minha crença, a minha legitima fé. E ela, a loucura, pra mim atende pelo nome de MUSICA. A loucura não é sinal de desequilíbrio ou a evidencia de que você esta no lado errado. A loucura apenas posiciona o individuo no mundo real. E eu fiz a minha escolha.

Desde os idos tempos da escola que escrevo o que sempre achei ser “letras de musicas” e nunca “poesias ou poemas”. Simples assim. Eu sempre “ouvia” as musicas mesmo sem conhecer uma única nota musical pelo som. Então escrevia e fazia pequenos livros (de exemplar único ou xerocados) que passava ou trocava por cerveja e pasteis. Algum desses, certa vez, caiu nas mãos do amigo e maior cantor de rock do Brasil, Artur Ribeiro. Ele escolheu dois ou três desses escritos e musicou. Este aqui que fará parte do repertorio.

Quem Pode Explode (Artur Ribeiro/Tony Lopes)

Quem pode explode como um besouro sonoro
Alto falante diluído por zil megatons de rock’n’roll
Deságua em lagrimas e oceanos de acenos febris
Fora do foco da câmera portátil d’alguma emissora

Quem pode explode que nem grito de dor
Filho da puta dividido por mil canalhas
Queimando o fogo d’alma massacrada por lençóis
Amante assassino de toda beleza despida

Quem pode explode & explode & explode
& implode
Quem pode explode & explode & explode
& implode

Quem pode explode formando outros planetas e estrelas
Dilui sal de pedra e faz disso o prazer
De longe os olhos negros da amante seduzida vê
E todos os saltos mortais resultam em vida

Quem pode explode e distribui sorrisos e lagrimas
Faz dor e beleza deixando pra trás poeira e rastros
Luzes escuras sombreiam as faces da sabedoria
Ira e culpa fazem de tudo a alquimia da paz.


È um blues, e antes já foi gravado numa demo-tape por Diana Marinho (+ ordep + Luciano pajé + Nuno) numa versão que é muito boa. Mas resolvi fazer ainda melhor e convidei a maior cantora de blues desta parte do mundo Clara Ghimel (e agora também de Portugal) para cantá-la. Ta rolando e espero que realmente esse sonho se realize. Só me resta aguardar as cenas loucas dos próximos capítulos e rezar para os anjos da boa musica dizerem Amem.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Um drink no inferno ou um trago no inverno



Sexta-feira é um dia diferente, dia de espera. Dia de segurar a sede & à vontade de voltar pra casa (agora já gosto de beber em casa) ou pro bar.
E esta sexta é especial. Toda sexta é especial, mas essa tem um sabor de conquista e de vitória. É hora de ouvir mais um pouco das bases das musicas do Reverendo T & os discípulos descrentes. Tirar duvidas. Perceber detalhes. Decidir quem deve fazer o que.
Essa é uma delas:

Os Bêbados (Tony Lopes)

Os bêbados são sinceros
Ao cantarem suas magoas
Os bêbados são mais sinceros
Ao chorarem suas dores

Tropeços na angustia
Quedas na irreal
Tropeços na angustia
Quedas na irreal

Os bêbados são tristes
Ao procurarem respostas
Os bêbados são mais tristes
Ao recusarem ajuda

Doses de inconveniência
Tragos de incoerência
Doses de inconveniência
Tragos de incoerência.


Escrevi e fiz essa musica há muito tempo, sempre gostei muito dela. Ela fazia parte do repertorio da banda A FARSA ( Tony Lopes, Eduardo Luedy e Artur Ribeiro). Tentei tocá-la varias vezes depois do fim desta banda. Ate fiz uma banda só para os meus recém nascidos filhos me verem tocar, chamada TEJO VERMELHO, com uma cantora portuguesa (adoro o português de Portugal). Vida curta.

Quando resolvi gravar essa foi uma das primeiras escolhidas. Queria ela meio depre. Ficou meio rocker. Gostei do resultado provisório.
E ela ainda terá uma versão em inglês:

Drunks (Tony Lopes)

Drunks are sincere
By singing their sorrows
Drunks are more sincere
When cry their pain

Stumbling in trouble
Falls in unreal
Stumbling in trouble
Falls in unreal

The drunks are sad
In seeking answers
Drunks are sadder
By refusing to help

Drop of inconvenience
swallow incoherence
Drop of inconvenience
swallow incoherence.


To indo, quem sabe não nos encontramos em um bar.
De qualquer maneira: um brinde.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Quando o dia azul se transforma em musica ou simplesmente a arte de fazer tudo parecer melhor do que realmente é.



As coisas continuam rolando. Primeira etapa concluída. Agora começa a parte mais difícil que é reunir os convidados e começar a nova etapa de gravação. Serão 10 cantores/cantoras, um deles já gravou, Moises Santana. E tem também os instrumentos solos. Mais convidados, alguns já sabem, outros ainda não. Tenho tudo planejado na minha mente, mas à medida que o processo avança surgem novas duvidas.

Ontem recebi a pré-mix com baixo, bateria e teclado e também com a voz do Reverendo T. fiquei surpreso, algumas ficaram bem interessantes, outras esquisitas, acho que era isso mesmo que eu buscava. Mas o principal milagre é ver que a coisa ta tomando forma e vida própria, não ficou como imaginei no inicio nem depre como eu gostaria. Mas ta ficando legal. Muitas possibilidades surgindo e creio que com os solos e com as novas vozes o monstro se transformará em uma princesa.
Essa semana ainda devo dar os primeiros passos para a produção da capa. Ta tudo na mente. Sei quem quero que faça. Sei o caminho que ele deve tomar. E principalmente sei que vai ficar do caralho. Creia.
No mais agora é hora de correr atrás das estrelas que farão o cd ganhar o brilho que merece, ligações, e-mails, contatos, e muito corre-corre para que as peças se encaixem e façam os motores roncarem suavemente em direção aos corações imperfeitos dos discípulos descrentes que se deixarem seduzir pelos acordes e letras desse maravilhoso conjunto de canções.


Acho que to feliz.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Quando o que não faz sentido é o melhor a fazer.



No século passado, no inicio dos anos 90 gravei um LP. A intenção era nobre, depois de anos tocando e compondo com as (minhas) bandas guerra fria e duvida externa resolvi colocar a minha voz em um disco. Resultado dramático. Criticas negativas choveram do Oiapoque ao chui.Ninguém entendeu minhas intenções. Ate da capa falaram mal, dizendo ser uma tentativa de soar "ecologicamente correto". Fudeu. Só queria que as minhas "canções" fossem escutadas. Tiro n'água.

Eis que um novo século nasce e em meio a chuvas & trovoadas, altos & baixos, erros & acertos a mesma vontade de mostrar algo ressurge. Claro que tive que partir para a carreira solo. Recrutei a minha banda imaginaria e fui pro estúdio em transe. Transe total. Devaneios e planos sendo escritos ali na hora h, sem pestanejar optando pela solução imediata. E tome baterias mal tocadas, levadas inventadas no afã do momento e por fim a hora e a vez da “VOZ”. Essa que sempre me faltou. Essa que sempre soou baixa e desafinada. Mas, caros discípulos quem precisa de VOZ quando os sonhos são nossos.
Fui, com uma amiga garrafa de vinho, levada pelo amigo e parceiro Evandro Lisboa, e fiz o melhor que pude.


Na tv o Vitória esmagava o atlético goianiense.

Sei que muitos vão odiar. Sei que muitos nem irão escutar. Mas sei também que fiz o que queria fazer. E pros descrentes (que não são discípulos) tenho a receita: todas as musicas terão versões com “vozes” talentosas e especiais. Na minha e na historia da musica baiana da qual sempre fiz parte.
Moises Santana, amigo e parceiro, foi o primeiro a gravar.

Outros virão. E a você só resta, caro leitor uma dica: depois de ontem vem o amanhã, cheio de novas incertezas e novos desafios. Ouse e ouça as canções que o “Reverendo T & os Discípulos Descrentes” fez pra você.

a diva Maricene Costa passou pelo studio:

segunda-feira, 17 de maio de 2010

FAÇA A COISA CERTA NA DUVIDA FIQUE COM AS DUAS

(PASSANDO O SOM DA BATERIA)


Escolher não é uma tarefa fácil. O que às vezes parece ser tão simples na verdade não é.
A vida nos mostra isso todos os dias, todas as horas e às vezes nem percebemos. Então com musica é a mesma coisa e dentre as que escolhi, uma em especial me causou um grande dilema. Por já tê-la gravado antes resolvi manter a melodia e mudar a letra. Pronto criei um novo problema. Sai em busca de alguma letra que se encaixasse e que ao mesmo tempo fosse atual. Não encontrei nada, mas uma delas me agradou e decidi adaptá-la. Pronto o problema estava solucionado. E segui. Alguns dias depois bebendo umas cervejas me veio uma inspiração, lembrei de uma letra antiga que eu gostava muito e que acabei por perdê-la e resolvi tentar lembrar do tema e escrever outra. Fiz, claro que não saiu como a velha letra, mas acabei gostando dela e achando que poderia usá-la justamente naquela musica que precisava de uma nova letra. Pronto, de volta ao velho problema.
Essa é a primeira delas:
Esse amor (Tony Lopes)

Flechas e tiros no peito
Cortes nos pulsos
Esse amor esta me matando.

Quando será que vai findar a dor
E cessar esse calor
Que me faz suar só de pensar neste amor

Noites vazias e insones
Dias sem qualquer nexo
Esse amor esta me maltratando.

Quando será que vai findar a dor
E cessar esse calor
Que me faz chorar só de pensar neste amor

Yeah yeah yeah yeah

Gritos aflitos pra lua
Dores profundas na alma
Esse amor esta me enlouquecendo

Quando será que vai findar esse amor
E terminar esse pavor
Que me faz sofrer só de pensar nesta dor

Remédios para iludir
Um corpo que não quer sorrir
Esse amor esta me adoecendo

Quando será que vai findar esse amor
E terminar esse pavor
Que me faz penar só de pensar nesta dor


E essa é a segunda:
Casca do Ovo (Tony Lopes)

A vida às vezes nos oferece muitos sabores (a vida parece um sorvete de múltiplos sabores)
Às vezes decepções e dores
Noutras emoções baratas e amores

Tão sutil como o vôo de um inseto
Às vezes sou pedaço
E em outras sou completo


A vida às vezes nos impulsiona com seus motores
Às vezes nos afastando do sofrimento
Noutras nos deixando parado no acostamento

Tão frágil como a casca de um ovo
Às vezes sou eterno
Noutras começo tudo de novo.


Pedi algumas opiniões, pensei um pouco mais e decidi pela “casca do ovo”, tudo certo e definido na minha cabeça quando me dei conta que todas as musicas terão duas versões diferentes e que eu poderia e vou usar as duas.
Então caros discípulos vocês não precisam escolher uma delas porque as duas estarão lá no cd. Quem viver ouvira.

(VANDEX E O PIANO)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nos tempos da ditadura ou como fazer uma revolução.



Não sou político, não falo de política e nem entendo de política. ponto
Mas comecei a escrever nos tempos da repressão. Sou fruto e filho disto e não tem como fugir. Quando escrevi minhas primeiras letras para a banda guerra fria tinha que mandá-las para a “censura” e só assim poderia tocá-las em shows. Lembro que uma delas chamada de “Bordel Brasil” que tive que enviar pra ser tesourada e eu sabia que ela iria ser vetada então surgiu a idéia de dizer que ela era “instrumental”. Passou. A tesoura já andava mais branda naqueles tempos. Mas antes disso tudo tive meu primeiro confronto com a revolução. A minha revolução.
Essa é a historia da musica “Maluca” uma das minhas prediletas.

Maluca (Ataualba Meireles/André Luiz/Tony Lopes)

Maluca Lindamente louca
Maluca
Lindamente louca

Me dá um beijo na boca
Me joga uma pedra na nuca
Maluca

Maluca
Lindamente louca
Maluca
Sai deste asilo
E vem me amar.


Bem pra começar uma explicação sobre a parceria da letra com André (meu irmão) à parte dele foi à substituição da palavra “cabeça” por “nuca”. Fez a diferença e mereceu o credito.
Depois ela foi inscrita no festival de musica universitário, se não me falha a memória, de 1982. Passamos com louvor pela eliminatória, nota máxima do júri e reclamações dos universiotarios “engajados” que esperavam algo mais “politizado”. E partimos para a final no colégio iceia onde fomos quase que expulsos do festival e depois de muita briga e confusão feita por mim e com o abandono do palco pela banda que tocaria a canção saímos do festival sem cantá-la e sem que a letra constasse no programa oficial (alias este foi o motivo principal da minha briga). Mas a verdade que salva e liberta é uma só: a revolução pode ser feita de varias maneiras eu fiz a minha naqueles dias.
Bom agora é só esperar pela versão oficial e definitiva do Reverendo T & os Discípulos Descrentes que devera contar com a participação especial do autor da musica Ataualba “Zito” Meirelles (que ainda não sabe disso).
E o rock vence mais uma vez.
Acredite e tenha fé.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A DIFICIL HORA DA ESCOLHA

O inicio é a hora que decidimos realmente fazer algo, neste caso o cd. Se vamos começar é preciso decidir o que fazer. Como fazer. E com que fazer. E ai chega o momento da escolha do repertorio. Tenho muitas canções escritas desde o inicio dos anos 80 ate os dias atuais.
Não queria utilizar material novo (as letras novas com musicas de Evandro Lisboa estarão no cd da banda tilttt/Evandro Lisboa) para este projeto e sim resgatar coisas que ainda faziam sentido. Pelo menos pra mim. E tem coisa de 1982.
Ai tomei a primeira decisão: iria utilizar as minhas “musicas”, me refiro as musicas que compus (não muitas) e não apenas as “letras”. Então escolhi algumas (no final ficaram 05) e completei o repertorio com outras 05 musicas de compositores que trabalharam comigo nesses anos. Se você sabe que eu não toco porra nenhuma (exceto uma bateria mentirosa) e mal reconheço as notas musicais da pra imaginar que as composições não são lá essas coisas toda. Ledo engano, todas elas são realmente muito simples, como são as coisas que escrevo, mas elas passaram por mãos talentosas ao longo dos anos que deram um melhor acabamento e realçaram as minhas reais intenções. Uns vão gostar outros não, eu gosto de cada uma delas de um jeito especial. Ao longo deste blog falarei individualmente de cada uma, tentarei lembrar de como elas nasceram, onde e como foram usadas e porque foram escolhidas.
O passo seguinte foi decidir qual caminho musical tomar. Seria rock, reggae, blues?????
Decide fazer MPB (musica popular baiana). Formação simples. Sem guitarras. Apenas bateria, baixo e.....PIANO. Pronto assim iria ser.Entrei no estúdio e começamos a gravar.
Primeiro os pianos, neste momento as baterias e logo logo os baixos e instrumentos solos.
No fim a voz do Reverendo T e depois iniciaremos o lado B do projeto. Desse falo logo mais. Por hora é isso mesmo. As pedras tão rolando e os sonhos se realizando. Se no final eu ficar satisfeito beleza se não ficar coloco as mãos na massa e inicio o projeto de um novo sonho. Eles não param. E você?????


sexta-feira, 30 de abril de 2010

sindrome de peter pan ou de volta ao começo.

em dias dificeis acontecem coisas que mudam o rumo dos fatos. o ano passado foi foda, mas acabou. não realizei nenhum dos meus "projetos". ai chegou o novo ano derrubando tudo.de cara perdi a minha mãe. vi o meu mundo rodar como uma vitrola enlouqueçida e enlouqueçi um pouco mais. falei: foda-se. vou atras dos meus pequenos sonhos. e começei a dar vida ao projeto do cd da banda "reverendo T & os discipulos descrentes". banda sim. to fazendo tudo mais ou menos só mas no final se tudo der certo vira uma banda de verdaede. ja tenho ela formatada na minha cabeça. sou muito incompetente para fazer musica sozinho.

esse blog tem como meta contar um pouco dessa historia, explicar o inexplicavel.
se vai prestar? claro, pra mim não importa se é bem feito ou não e sim que foi "feito".

serão historias sobre as musicas, sobre os fatos, sobre as dores e tambem sobre as alegrias.

sei que vão chover criticas negativas mas isso é fichinha, dificil mesmo é receber elogios. mas prometo que vou tentar entender o que me entenderem e os que não.

e voce? ja cresceu??????