sexta-feira, 21 de maio de 2010

Quando o que não faz sentido é o melhor a fazer.



No século passado, no inicio dos anos 90 gravei um LP. A intenção era nobre, depois de anos tocando e compondo com as (minhas) bandas guerra fria e duvida externa resolvi colocar a minha voz em um disco. Resultado dramático. Criticas negativas choveram do Oiapoque ao chui.Ninguém entendeu minhas intenções. Ate da capa falaram mal, dizendo ser uma tentativa de soar "ecologicamente correto". Fudeu. Só queria que as minhas "canções" fossem escutadas. Tiro n'água.

Eis que um novo século nasce e em meio a chuvas & trovoadas, altos & baixos, erros & acertos a mesma vontade de mostrar algo ressurge. Claro que tive que partir para a carreira solo. Recrutei a minha banda imaginaria e fui pro estúdio em transe. Transe total. Devaneios e planos sendo escritos ali na hora h, sem pestanejar optando pela solução imediata. E tome baterias mal tocadas, levadas inventadas no afã do momento e por fim a hora e a vez da “VOZ”. Essa que sempre me faltou. Essa que sempre soou baixa e desafinada. Mas, caros discípulos quem precisa de VOZ quando os sonhos são nossos.
Fui, com uma amiga garrafa de vinho, levada pelo amigo e parceiro Evandro Lisboa, e fiz o melhor que pude.


Na tv o Vitória esmagava o atlético goianiense.

Sei que muitos vão odiar. Sei que muitos nem irão escutar. Mas sei também que fiz o que queria fazer. E pros descrentes (que não são discípulos) tenho a receita: todas as musicas terão versões com “vozes” talentosas e especiais. Na minha e na historia da musica baiana da qual sempre fiz parte.
Moises Santana, amigo e parceiro, foi o primeiro a gravar.

Outros virão. E a você só resta, caro leitor uma dica: depois de ontem vem o amanhã, cheio de novas incertezas e novos desafios. Ouse e ouça as canções que o “Reverendo T & os Discípulos Descrentes” fez pra você.

a diva Maricene Costa passou pelo studio:

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