segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Na lua cheia de março.



As bandas Pastel De Miolos e Reverendo T & os Discípulos Descrentes estarão juntas lançando seus cds na livraria cultura em um pocket show com direito a autógrafos e regado por um singelo coquetel.

Pastel De Miolos | DA ESCRAVIDÃO AO SALÁRIO MÍNIMO

Podem chamar de PDM. Assim mesmo, seco, curtíssimo e caceteiro. É como a banda toca, literalmente. Um power trio (guitarra, baixo e bateria, respectivamente Allisson Lima, Alex Costa e Wilson Santana), são mais de quinze anos tocando juntos e durante todo esse tempo conseguiram manter a coerência no som, nas atitudes que interessam e na forma de fazer música, sem firulas ou modismos. E para celebrar uma década e meia de vida, em 2010 foi lançado o CD “Da escravidão Ao Salário Mínimo”, com produção “esmerada” e “sujada” por Jera Cravo. “Da escravidão...” é um disco conceitual, que fecha um ciclo, a trilogia iniciada em 2007, com o lançamento do EP “Ruas”, e em 2009, com o álbum “Ciranda”, lançado exclusivamente no formato virtual, atingindo mais de 4mil downloads e eleito o 4º melhor disco baiano de 2009. De volta á terra natal, após uma bem sucedida turnê, nesse “pocket show”, apresentaremos várias músicas desse novo CD, alguns convidados ilustres da cena rocker e também intervenções poéticas do “Grupo CORTE”.

Reverendo T & os Discípulos Descrentes
PEQUENOS MILAGRES DE UM SANTO BARROCO DE BARRO

Tony Lopes, O Reverendo T, tem uma longa história de ativismo na cena baiana. Nos anos 80, integrou diversas bandas. Alem de produzir eventos e ter trabalhado como radialista, arbitro de futebol e museologo.
Em 1991, lançou, em vinil, seu primeiro disco solo: “De Quem é a Culpa” como Tony & Os Sobreviventes.

Também foi responsável pela criação das lojas de cds alternativas: Na Mosca e São Rock.
Em paralelo, toca bateria nas bandas Koyotes e Macabea e escreve letras para o novo cd de Evandro Lisboa.
Composto basicamente por voz, baixo, piano e bateria, este lançamento veio dar gás à atual cena musical baiana. O disco tem um clima à lá Cohen e Lloyd Cole com pitadas de Arnaldo Batista, Roberto Carlos e da vanguarda paulistana.
O lado A, ou seja, as dez primeiras faixas, contam com o próprio Reverendo T interpretando suas canções. Já o lado B – as dez faixas seguintes – consiste nas mesmas composições, só que interpretadas por uma abençoada legião de vozes angelicais e da participação de músicos oriundas da cena independente da Bahia,
Outro destaque do cd é o seu projeto gráfico e ilustrações que ficou a cargo do genial Bruno Aziz, um encarte digno de nota.
Creia.